Nathan de Castro
***
Poema de dançar
Eu danço, pois a música me embala,
acende o sangue e agita o esqueleto.
E danço, pois se as noites são de gala,
delas retiro os sóis dos meus quartetos.
Eu danço, pois dançando a dor se instala
na plenitude triste que cometo,
e danço, pois o encanto nada fala
das lágrimas que entrego a esses sonetos.
E danço, aqui, sozinho, a nossa música!
E piso nos teus pés... E chamo as luas
para os momentos tolos que alimento!...
Eu danço, pois a dança é a minha túnica,
ajusta-se ao meu corpo, e tem as tuas
curvas gravadas, no bailar que invento!
acende o sangue e agita o esqueleto.
E danço, pois se as noites são de gala,
delas retiro os sóis dos meus quartetos.
Eu danço, pois dançando a dor se instala
na plenitude triste que cometo,
e danço, pois o encanto nada fala
das lágrimas que entrego a esses sonetos.
E danço, aqui, sozinho, a nossa música!
E piso nos teus pés... E chamo as luas
para os momentos tolos que alimento!...
Eu danço, pois a dança é a minha túnica,
ajusta-se ao meu corpo, e tem as tuas
curvas gravadas, no bailar que invento!
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