A hora da verdade se aproxima!
Já ouvem-se os ruflares dos tambores!
Sua atenção, senhoras e senhores,
o verso encontrou-se com a rima!
Ravel pôs a marchar a obra prima
por onde quer que exista um peregrino
a carregar no ombro um violino,
qual uma espada pronta pra esgrima.
Quem disse que a verdade não tem hora
morreu sem ver as luzes da aurora
anuciar o sol que vem ao céu.
Morreu sem perceber a poesia
marchar por sob a luz da luz do dia
à sombra do bolero de Ravel.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Privilegiamos o respeito recíproco. Quem se não pautar por estes valores, não será bem-vindo a este espaço.