Watfa Tannus Ramos,
sempre viverás em nós!
Esperanças e meus anseios
eu os carrego bem fechados
nesse baú vazio, porém cheio
de espaços nulos guardados.
Nos veios da pesada madeira,
que do objeto formam limites,
seca seiva endurecida, cheira
odor velho, que ao longe emite.
Árvore onde o corte deu porção,
em lascas, ao objeto de meu uso,
também vazia, deitada ao chão,
não mais chora seu leite profuso.
Do ar, que comprimido permeia
ambiente de escondidas paixões,
partículas rogam que, à mancheia,
sejam plenas de amor, às porções!
Continua porém meu baú vazio.
Nada vem ocupar seus espaços;
à mim chega a sensação de frio.
Esperanças, sentires? Fracassos!
eu os carrego bem fechados
nesse baú vazio, porém cheio
de espaços nulos guardados.
Nos veios da pesada madeira,
que do objeto formam limites,
seca seiva endurecida, cheira
odor velho, que ao longe emite.
Árvore onde o corte deu porção,
em lascas, ao objeto de meu uso,
também vazia, deitada ao chão,
não mais chora seu leite profuso.
Do ar, que comprimido permeia
ambiente de escondidas paixões,
partículas rogam que, à mancheia,
sejam plenas de amor, às porções!
Continua porém meu baú vazio.
Nada vem ocupar seus espaços;
à mim chega a sensação de frio.
Esperanças, sentires? Fracassos!
Watfa T. Ramos, 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário
Privilegiamos o respeito recíproco. Quem se não pautar por estes valores, não será bem-vindo a este espaço.