Manhã de primavera: eu cheguei ao mundo,
Chorando, porque eu fazer versos não sabia
Em uma esquina, entre a noite e o sol fecundo,
Perdi-me, sem um norte a gritar-me onde o dia.
Foi quando o fim de uma tarde se anunciava,
Que, de uma nuvem, um poema me elegeu...
E um eco assim falou: "Sou a que te buscava!"
Um anjo de asas nuas meu nome escreveu.
Ah! Eu cantei um verso como nunca antes,
(Meu, era tal encanto, minha a magia!)
Nasci do verbo solitário dos amantes
Que vivem no amor e dor, com Poesia.
(Construo meu poema, e dela é a regência,
Mas um poeta eu não sou: sou minha urgência.)
Chorando, porque eu fazer versos não sabia
Em uma esquina, entre a noite e o sol fecundo,
Perdi-me, sem um norte a gritar-me onde o dia.
Foi quando o fim de uma tarde se anunciava,
Que, de uma nuvem, um poema me elegeu...
E um eco assim falou: "Sou a que te buscava!"
Um anjo de asas nuas meu nome escreveu.
Ah! Eu cantei um verso como nunca antes,
(Meu, era tal encanto, minha a magia!)
Nasci do verbo solitário dos amantes
Que vivem no amor e dor, com Poesia.
(Construo meu poema, e dela é a regência,
Mas um poeta eu não sou: sou minha urgência.)
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Nota: Lizete Abrahão criou o Grupo Cantorfeu com José-Augusto de Carvalho
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