Não
sei quem és, mulher ou homem, que interessa?
De
ti, me importa a paz que trazes... ou a guerra.
De
ti, me importa o cheiro a vida, a sangue, a terra...
De
ti, me importa o verbo alado da promessa.
*
Além do verbo, tu, efémera
existência,
na
dor e no prazer serás como os demais.
Não
sei donde vieste ou para onde vais,
nem
faço de sabê-lo insólita exigência.
*
Importa-me saber os êxtases das
horas
que
vives nesse caos de sonho e rebeldia,
nesse insondável caos que cantas e que
choras...
*
E
deixa-me voar no verbo que irradia,
que
subo, além limite, até onde tu moras,
nas
horas em que tu és deus e poesia
*
José-Augusto de Carvalho
5
de Janeiro de 2005.
Viana*Évora*Portugal
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